Investigação Paranormal Brasil

sábado, 19 de novembro de 2016

CAÇADORA DO MEDO: Capítulo #1 - Irmão Contra Irmão



Eu não aguento mais. É muita coisa pra assimilar, confirmar se é real ou se é apenas meus olhos me pregando uma peça. Tomara que eu esteja errada, e tudo isso não exista. Cara, como eu queria estar errada. Mas, no fundo, sei que estou certa.

Tudo começou na expedição ao Saara. Quando dizem que ninguém consegue sair e voltar do deserto do Saara, é 90% verdade. Eles querem dizer que as pessoas perdem a razão por conta do calor, e esquecem quem são e o que estão fazendo ali. E não sabem mais voltar. Mas isso só conta para os fracos. Os fortes de mente, alma e coração, como eu, não enlouquecem, não perdem a razão, sabem exatamente o que estão fazendo ali, mas somente os realmente puros e fortes conseguem suportar tudo aquilo que vêm pela frente.

Como eu queria ser fraca. Como eu queria não ser tão pura assim. Naquela expedição, fomos somente eu e Will, meu irmão. Se ele fosse um pouco mais forte, teria sobrevivido. Mas a morte é mais preferível do que o destino me reservou.

//--//--//

...Subimos nos camelos. Andamos muito. Aquelas corcovas me incomodavam, mas eu queria ficar em cima delas pro resto da minha vida se soubesse o que eu iria sofrer depois. O sol já se punha. Estávamos ficando cada vez mais cansados. Até a tempestade de areia.

— O que é isso?! — gritara Will.
— Uma tempestade de areia! — respondi, gritando também. Fechei os olhos bem apertados, com medo daquela areia entrar em meus olhos. — feche os olhos!

A tempestade ficava mais espessa. Caímos dos camelos. Não consegui olhar. Só senti Will me abraçando, colocando-se a minha frente, me protegendo, como um escudo, da tempestade. A areia do chão estava tão quente que parecia fogo, e pinicava meu joelhos. Mas eu não me atrevi a me levantar. Estava com medo de ser enterrada nas dunas, mas isso seria muito melhor do que o que eu iria sofrer depois.

— Hallie, a gente vai morrer! — ele gritou. — enterrados pelas dunas!

Se eu soubesse o que estava por vir, teria implorado para que aquela tempestade nos soterrasse.

— Não vamos! — tentei parecer corajosa, bem mais do que estava realmente. — levanta. Vamos correr contra a tempestade, talvez possamos escapar.

Eu levantei. Mas Will me puxou de volta ao chão.

— Não é uma tempestade qualquer. Olha.

Virei o rosto com dificuldade. Com mais dificuldade ainda, abri os olhos.

Queria tê-los mantidos fechados. O que vi foi perturbador demais.

Era uma mulher, de 10 metros de altura, no meio do Saara, á nossa frente. mas ela não era, normal, digamos assim. Sua pele era toda queimada, seus dentes eram podres, lhe faltava um braço, e o toco que sobrara, sangrava. Seu vestido era feito de tendões humanos, que ainda sangravam. Ela sorria de um jeito demoníaco, sangue pingava da boca, e seus cabelos eram enormes serpentes rubis. Eu não conseguia ver seu rosto nitidamente. Ela usava uma capa de pele de cabra.

E caminhava em nossa direção.

— O que é isso?! — gritei.
— Não sei! Provavelmente estamos tendo alucinações. — disse Will.

— Os dois, a mesma alucinação? Claro que não, estamos lúcidos. Isso é real, não sei como, mas é. — afirmei. — e temos que correr, senão nossos tendões vão se juntar á aquele vestido.
— Não tem jeito da gente escapar. pra cada um passo que essa criatura dá, são trezentos nossos. — disse Will.

— Sempre há um jeito. — eu disse.
— Hallie, eu sei que você é otimista e sempre encontra um jeito pra tudo, mas pra isso?! Não tem jeito.

— Sempre há um jeito. — repeti.

Nos levantamos.

Caminhei com dificuldade até o meu camelo e abri minha bolsa. Puxei de lá uma adaga.

— Você tem uma adaga na bolsa? — perguntou Will.
— Você só pensa que sabe tudo sobre mim. — respondi. — escuta, eu vou distrair essa coisa, enquanto você pega as bolsas e corre pro mais longe possível.

Will arregalou os olhos pra mim.

— Nunca eu te deixaria sozinha nessa.
— Quer morrer ou fugir? — eu perguntei.

— Reformulando a pergunta: entre morrer ao seu lado e fugir sozinho sabendo que eu deixei a minha irmã morrer, prefiro morrer ao seu lado.

Meu olhos ficaram úmidos de lágrimas.

— Tudo bem.

Empunhei a adaga. Não faria muita diferença — aquele monstro ia usar pra palitar os dentes depois que acabasse com a gente. Mas meu pai, há mutos anos atrás, havia me dado essa adaga, dizendo que me protegeria de tudo e que mataria qualquer um que encostasse nela. Ele dizia que a lâmina lhe foi dado pelo próprio Zeus. É claro que meu pai sempre foi um velho caduco, acreditava em deuses, maldições, profecias, todas essas coisas de maluco. Mas rezei pra que tudo fosse verdade e aquela adaga pudesse matar aquele gigante.

— Ei! Aqui em baixo! — gritei.

O monstro olhou. E pude ver seu rosto mais nitidamente. Era impossível. Eu reconheci aquele rosto de um dos livros do meu pai, aquela era uma das formas de Juno, a rainha dos deuses, a forma mais medonha dela. O rosto era delicado, bem diferente de sua forma medonha. E aquela capa de pele de cabra... Eu deveria saber. Talvez ela estivesse uma pouco — só um pouco — brava por eu sempre tê-la chamado de "tia gorda que mata cabras" e sempre ter dito "não acredito em você!".

Se eu escutasse meu pai...

— Juno. — sussurrei para Will.
— A rainha dos deuses romanos, que o pai amava? — disse Will.

— Essa mesma.
— Droga, ela imortal. Não podemos vencê-la. — ele lamentou.

— Mas podemos mandá-la para o Tártaro.

Corri e enfiei a adaga em sua canela. Sangue dourado espirrou pra todo lado. E me cobriu inteira.

A dor que eu senti, não tinha comparação com nada. Fechei os olhos. Minha pele queimava, meu sangue queimava, minha alma queimava. Aquele sangue entrava em mim e transformava o meu sangue, vermelho e comum, em sangue dourado. Senti todos os meu ossos se tornando mais fortes, meu coração batia tão rápido que um cardiologista poderia ter um infarto só de medir meus batimentos. Tudo queimava. Eu sentia aquele sangue transformando-me, como se eu sofresse uma mutação.

Caí de joelhos. Apertava os punhos, gritava de dor, mas Will não podia me ajudar. Ninguém podia me ajudar.

Lembrei-me de uma coisa que meu pai havia me dito, quando tinha 5 anos: "Quando o icor, o sangue dos imortais, entra em contato com um mortal, ele imediatamente entra no corpo do mortal, transforma o sangue do mortal em sangue imortal, e faz daquele mortal um imortal".

E faz daquele mortal um imortal.

Abri os olhos. A dor passara. Juno estava caída, e seu icor jorrava longe.

Will andou até mim.

— Hal, o que aconteceu? Você matou a rainha dos deuses! E depois ficou gritando, mas eu não consegui nem me aproximar de você, você começou uma tempestade de areia! E o que... — ele cuspiu as palavras tão rápido que mal consegui acompanhar.
— Will, você sabe o que é esse sangue? O sangue de Juno, que entrou em contato comigo, uma mortal? — perguntei.

— Claro... — Will começou e depois parou. — não. Isso não é possível Hallie...
— é sim. Agora eu sou imortal. — eu disse.

— Não. — disse Will.
— Não adianta negar, Will.

Então Juno se mexeu. 

— Ela não está morta?! — eu exclamei.
— Ela é imortal. Não pode morrer. — disse Will.

— Então vamos, antes que ela desperte.
— Ela vai nos encontrar. 

— Vamos escapar.

Suspiramos e corremos. Corremos tanto, mas tanto, que por milagre, escapamos.

Por hora.

— Hallie, escapamos mesmo! — disse Will.
— Eu disse que escaparíamos, não disse? — forcei um sorriso.

— Hallie, eu te amo. — ele me abraçou.
— Também te amo, Will. — eu disse, abraçando-o com força.

Agora já era noite. A lua brilhava, e como em todo deserto, esfriava.

— Hal... olha ali. — ele disse.

Me virei. Uma pirâmide de pelos menos 200 metros de altura se erguia, no meio do Saara.

— Desde quando tem uma pirâmide no Saara? — perguntei.
— Desde quando existem mulheres de 10 metros de altura? — repreendeu-me Will.

— Cala a boca.
— Quer ir dar uma olhada?

— Não. Definitivamente não.
— Ah, qualé, Hal.

— Will.
— Vamos, o que você tem a perder? Você é imortal agora.

— Posso até ser, mas você não é. Depois de ver Juno, o que quer que tenha aí dentro não pode ser coisa boa. — afirmei.

Will suspirou e correu para a pirâmide.

"Só pode ser brincadeira", eu pensei. Não tive outra alternativa além de correr atrás do estúpido do meu irmão.

Entramos na pirâmide. Era enorme. As paredes eram douradas, com grandes bandeiras penduradas. Elas estavam cheias de hieróglifos que nem mesma eu, uma das maiores antropólogas do século XXI, sabia reconhecer. Havia várias fileiras de assentos, com pessoas de três metros de altura congeladas. Todas usavam togas brancas e seus rostos eram cruéis. No meio da pirâmide, havia um bolco de mármore branco com um cristal azul escuro, com inscrições douradas.

De repente me senti atraída por aquele cristal. Eu o queria. Mais do que qualquer coisa. Mas sabia que não deveria tocar nele.

Will deu uma passo a frente.

— Will, não! — eu disse, mas ele continuou andando.

— Will, não! — gritei.

Ele tocou no cristal.

Will caiu no chão e se contorceu. Ele gritava de dor. Então, ele parou. Suas pernas pararam num ângulo estranho. Seus olhos estavam fechados.

— Will! — gritei e me abaixei, deitando-me sobre ele e o sacudindo. — Will! Não!

Pus minha cabeça sobre seu peito. Suspirei, aliviada. O coração ainda batia. Pressionei o peito três vezes, tentando fazê-lo acordar. Fiz respiração boca-a-boca. Dane-se se ele era meu irmão e eu meio que o beijei, a vida dele estava em jogo.

Sentei-me e pus seu corpo em meu colo. Levantei seu cabeça. As lágrimas eu nem tentava conter. Minha alma parecia ter ido embora. Não havia nada no mundo inteiro que eu amasse mais do que Will. Se ele não fosse meu irmão, com certeza me apaixonaria perdidamente por ele. 

— Will, não me deixe... — eu implorava. — eu te amo, por favor não vá...

Seus olhos se abriram, assustados. Eu respirava com dificuldade. Não pude conter a felicidade por ver que ele estava vivo. O abracei. Ele retribuiu.

Então, uma voz retumbou na pirâmide.

— Eu vejo você, William Sanders.
— O que é isso?! — ele gritou. Me abraçou com força, me protegendo, como se tivesse sido eu que quase havia morrido.

— Eu vejo você, William Sanders. — repetiu a voz. — irmão protetor, bom filho, bom pai, bom marido. Digno de ser um Caçador do Medo.
— Sou digno do quê?! Quem está falando? — Will estava desesperado.

Uma figura medonha apareceu ao nosso lado. Estava encapuzada, vestida de preto, e deixava tudo ao seu redor preto e branco.

— Sou o primeiro Caçador do Medo.
— Você mandou Juno atrás de nós. — eu afirmei. — por quê?

— Eu precisava saber se um dos dois era digno de ser um Caçador do Medo.
— O que significa ser um caçador do medo? — perguntei.

— Caçar o Medo, Hallie Sanders, é a arte de caçar o próprio medo. — respondeu a figura.
— O quê?

— Quando eu digo medo, digo os Blindies e outras criaturas. — explicou a criatura.
— Os Blindies? Que merda são Blindies? — eu perguntei.

— As criaturas responsáveis em por o medo nas pessoas. É dever de um caçador do medo matar os Blindies e trazer paz na Terra. Não somente os Blindies, mas outros monstros também. E vocês são os escolhidos para serem Caçadores.
— E por que nós? — perguntou Will.

— Vocês são puros. Não há nenhum ser humano na Terra mais puro que qualquer um de vocês. — respondeu a figura.

Suspirei.

— Mas... — a figura começou.
— Mas o quê? — perguntei.

— Somente um de vocês pode ser o caçador. Um tem que morrer.

Eu e Will nos olhamos.

Um de nós teria que morrer?

— Não queremos ser Caçadores. Não pedimos isso. Ninguém morre. — disse Will, com convicção.
— Vocês lutarão entre si. Um irá matar o outro. Ou nunca sairão daqui. Amaldiçoarei suas almas. Verão para sempre em suas cabeças o irmão sendo morto. E ficarão loucos.

— Ter você viva vale o sacrifício. — disse Will.
— Não vale. Prefiro ver você morto pelas minhas mãos do que louco e amaldiçoado. — eu disse. Virei-me para a criatura. — eu sou imortal agora. Eu vencerei de qualquer maneira. Como faremos disso uma coisa justa?

— Eu permito que você se torne mortal durante o combate. — disse a criatura. — armas.

Uma espada apareceu em minha mão e outra na de Will.

— Will, eu te amo, não quero lutar contra você. — eu disse. — mas prefiro vê-lo morto do que amaldiçoado.
— Hallie, também não quero lutar com você. Mas acho melhor que você morra aqui, porque não quero vê-la louca.

— Quem disse que irei morrer? — eu perguntei. — me desculpe, irmão, mas é você que irá morrer hoje, não eu.
— Comecem! — gritou a criatura.

Empunhei a espada e investi contra meu próprio irmão, uma luta em que apenas um sobreviverá... 


CONTINUA...

Caçadora do medo: A nova série do blog Readiscreepy

O readiscreepy está com uma nova série: Caçadora do medo e vamos passar a posta-la aqui para vocês. 

Bom, eu sou a Nathália, mas meus amigos de chamam de Nath ou Folga em Pessoa. Por aqui podem me chamar de Sayaka, que me japonês significa "Clara e Brilhante" rs. Eu sou uma nova postadora aqui, espero que gostem de mim....

Adoro creepypasta e sou uma leitora do blog. Quando o Rookurou disse que precisavam de alguém na equipe, me inscrevi e voilá! Cá estou eu....

Não sou muito fã de ficar copiando creepys nem nada, então todas as creepys que eu vou postar são todas escritas por mim.

Vou começar com uma nova creepy, se chama "Caçadora do Medo". É sobre uma mulher, Hallie Sanders, uma das maiores antropólogas do século XXI. Quando ela vai á uma expedição ao deserto do Saara tem sua vida transformada em todos os sentidos, dos mais felizes... aos mais sinistros.

Preparados? Vamos lá.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Hotel Shanley: O hotel mais assombrado da costa Leste dos EUA


Você visitaria um hotel sabendo que ele foi considerado o hotel mais assombrado na Costa Leste dos EUA? Se a resposta for sim, então você deve fazer a sua reserva no Hotel Shanley nas montanhas de Shawangunk de Ulster County, New York, mas para isso você precisa antes de mais nada assinar um termo para poder ficar lá, comprovando que você está ciente do "perigo".

Os amantes de Terror devem ter achado a fachada do hotel (foto abaixo) um tanto familiar, afinal a mesma se assemelha muito a famosa residência assombrada de Amityville. Isso certamente contribui ainda mais com o imaginário de muitas pessoas.


História do Local

O Hotel Shanley, é uma antiga fazenda, que foi construída em 1895. Tem 35 quartos e uma câmara escondida no porão.

Desde que foi construído, muitas tragédias ocorreram ao longo dos anos neste hotel. Estão inclusas nessas tragédias as mortes dos três filhos do proprietário original do hotel, e a morte da filha do barbeiro local, quando ela caiu em um poço. Também houveram várias mortes acidentais, pessoas desaparecidas e até mesmo relatos de assassinato.

As Assombrações do Hotel Shanley

Este hotel é considerado repleto de atividade paranormal, com muitos espíritos existentes no local. Você deve ter pelo menos 16 anos de idade, para se hospedar neste hotel e assinar um termo para ficar lá.

As experiências sobrenaturais têm sido relatadas em momentos diferentes ao longo do dia e da noite, especialmente na parte que costumava ser o bordel e saloon na época da Lei Seca.


Os hóspedes têm relatado que sentem tontura, falta de ar, e a sensação de peso e tristeza quando eles frequentam a área do ‘Bordello’ da pousada.

Investigadores paranormais têm testado a área, e ouviram as experiências dos hóspedes. Utilizando fotografias e EVP, eles constataram que havia sim, atividade sobrenatural acontecendo lá.

Algumas das atividades paranormais que você pode experimentar neste hotel incluem: cadeiras de balanço vazias balançando sozinhas, sinos do relógio tocando em horas estranhas, pontos frios no hotel e em outros pontos muito calor, passos e assobios (que dizem ser do antigo proprietário do hotel o falecido, James Shanley), e de suas crianças rindo pelos corredores.

Outros hóspedes do hotel já viram objetos se movendo e aparições. É normal você ter a sensação de que estão te observando ou seguindo.

Os quartos são muito antigos, e as decorações são em linha reta, estilo padrão do século 19. Mas as pessoas gostam de ficar lá, e os comentários são sempre positivos para quem fica hospedado, por que se sentem como estando em outra época.

É um lugar perfeito para ficar se você ama atividade paranormal ou é um caçador de fantasmas ávido. E mesmo que você não seja, é um hotel muito interessante para se hospedar devido a sua história ‘fascinante’. Há passeios que você pode fazer na presença de especialistas paranormais por todo o hotel, para ver e sentir por que o Hotel Shanley é muito famoso apesar dos acontecidos.

Fotos do Interior do Hotel

Se os amigos e amigas se interessaram pela ideia de se hospedar no hotel, compartilho com vocês algumas fotos das acomodações do hotel.











Vídeo mostra fantasma empurrando carrinho de bebê escada abaixo


Uma filmagem mostraria a existência de um espírito em uma casa na Inglaterra. Nas imagens, o suposto fantasma empurra um carrinho escada abaixo.

As imagens foram gravadas por um grupo de caçadores de fantasmas em uma casa na Inglaterra. Segundo informações do Daily Mail, os especialistas afirmaram que se trata de um espírito conhecido como “Monge Negro”.


Fonte: Arquivos do Insólito

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Dica da Caveirinha: FÁBRICA DE VESPAS


Fábrica de Vespas - Iain Banks

UMA OBRA ÚNICA, EXTREMAMENTE VIOLENTA E VISCERAL
“A PIEDADE NÃO É NATURAL AO HOMEM. CRIANÇAS SÃO SEMPRE CRUÉIS. SELVAGENS SÃO SEMPRE CRUÉIS. A PIEDADE É ADQUIRIDA E APERFEIÇOADA PELO CULTIVO DA RAZÃO.” – DR. SAMUEL JOHNSON


Considerado um clássico moderno, eleito entre os cem romances mais importantes do século XX, nunca antes editado no Brasil. Leia se estiver preparado!
“Dois anos depois de matar Blyth, matei meu irmãozinho Paul, por motivos muito mais sérios e diferentes daqueles que eu tivera para acabar com o primeiro. Daí, um ano depois, foi a vez da minha priminha Esmeralda, por puro capricho. Esse é o placar até agora. Três. Não mato ninguém há anos, e não pretendo matar de novo. Foi só uma fase pela qual passei.”
Fábrica de Vespas da DarkSide Books

VAMOS ABRIR A FÁBRICA:

Frank – um garoto de 16 anos bastante incomum – vive com seu pai em um vilarejo afastado, em uma ilha escocesa. A vida deles, para dizer o mínimo, não é nada convencional. A mãe de Frank os abandonou anos atrás; Eric, seu irmão mais velho, está confinado em um hospital psiquiátrico; e seu pai é um excêntrico sem tamanho.
Para aliviar suas angústias e frustrações, Frank começa a praticar estranhos atos de violência, criando bizarros rituais diários onde encontra algum alívio e consolo. Suas únicas tentativas de contato com o mundo exterior são Jamie, seu amigo anão, com quem bebe no pub local, e os animais que persegue ao redor da ilha.

Abandonado à própria sorte para observar a natureza e inventar sua própria teologia – a maneira do Robinson Crusoé de Daniel Defoe –, Frank desconhece a escola e o serviço social, já que seu pai acredita na educação “natural”, recomendada pelo filósofo do século XVIII Jean-Jacques Rousseau e apresentada em seu romance Emílio, ou Da Educação (1762), que sugere que as crianças devem crescer entre as belezas da natureza, permitindo que elas se deleitem com a flora e a fauna. A natureza humana seria boa a princípio, mas corrompida pela civilização. Quando descobre que Eric fugiu do hospital, Frank tem que preparar o terreno para o inevitável retorno de seu irmão – um acontecimento que implode os mistérios do passado e vai mudar a vida de Frank por completo.
Fábrica de Vespas - Iain Banks

Narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Frank, a estreia literária do autor escocês Iain Banks polarizou a crítica e os leitores quando foi publicada pela primeira vez, em 1984. Sua obra foi tão aclamada quanto criticada, devido à sua macabra descrição da violência. Livro que evoca tanto O Senhor das Moscas (1954) como o Precisamos Falar sobre Kevin (2003), FÁBRICA DE VESPAS consegue produzir um olhar ao mesmo tempo bizarro, imaginativo, perturbador e repleto de humor negro do que se passa dentro da mente de uma criança psicopata.

VOCÊ TEM CORAGEM DE ENTRAR EM UMA MENTE COMO ESSA?

“Uma história excepcional de horror gótico, macabra,
bizarra e impossível de largar. [...] leitura formidável.”

— FINANCIAL TIMES —
“Iain Banks criou um dos mais brilhantes romances de estreia que li em um bom tempo. Seu estudo de uma personalidade obsessiva é extraordinário, escrito com impressionante clareza e atenção aos detalhes. Só podemos admirar este romance verdadeiramente notável.”
— DAILY TELEGRAPH —
“Uma imaginação poderosa chegou para ficar.”
— MAIL ON SUNDAY —
Iain Banks, autor de Fábrica de Vespas

Dark Dica: EVANGELHO DE SANGUE


Evangelho de Sangue - Clive Barker


EVANGELHO DE SANGUE


PINHEAD ESTÁ DE VOLTA

Por aproximadamente trinta anos o Sacerdote do Inferno – conhecido por todos nós pela sugestiva alcunha de Pinhead – tem sido um dos mais ilustres e famosos personagens do universo do terror de todos os tempos. O aclamado escritor Clive Barker, seu criador, apresenta agora o capítulo final desta saga, que teve início com Hellraiser – Renascido do Inferno. Publicado pela primeira vez no Brasil pela DarkSide® Books em 2015, o clássico de Barker se tornou um verdadeiro sucesso e liderou a lista dos mais vendidos da Amazon Brasil. Além disso, a edição chamou a atenção do próprio Barker que considerou-a a mais bela já feita para a sua novela. E agora não será diferente. Você vai entender tudo sobre o universo dos Cenobitas.



Evangelho de Sangue - Clive Barker

BEM VINDO AO INFERNO:

EVANGELHO DE SANGUE oferece uma junção clara dentro do universo de Barker. Os leitores mais atentos já perceberam que as histórias dele se passam em um mesmo universo, mas, agora, o mundo de Hellraiser é explicitamente unido ao do detetive Harry D’Amour – que aparece em outras histórias do autor, como o conto “The Last Illusion”, presente no sexto volume dos Livros de Sangue, e no romance Everville.
D’Amour, que se dedica a investigar casos sobrenaturais, mágicos e malignos, vem encarando seus demônios pessoais há anos. Quando ele se depara com uma Caixa das Lamentações – neste livro, Barker expande a mitologia da Caixa de Lemarchand, e conta que ela é só uma das muitas Caixa das Lamentações que existem por aí –, seus demônios internos são substituídos por demônios de verdade, conforme ele se vê enredado em um terrível jogo de gato e rato, absolutamente complexo, sangrento e perturbador.
Evangelho de Sangue - Clive Barker
EVANGELHO DE SANGUE reconduz os leitores ao tempo marcado por dois de seus mais icônicos personagens, que conduzem a história em uma batalha entre o bem e o mal tão antiga quanto o tempo, onde o autor conecta a mitologia de Hellraiser ao Inferno bíblico. Segundo o escritor inglês Michael Marshall Smith, “o embate entre D’Amour e Pinhead é meticulosamente construído, infinitamente criativo e tem muito bom humor. A personificação do mal está nos detalhes, é claro, e a imaginação singular de Barker permanece extraordinariamente fértil. Ele está no controle total de sua prosa [...] e percebe-se que este é um romance de um homem feliz por estar de volta, que ainda tem muito para nos oferecer. [...] É um universo estranho e secular. Venha ver o seu lado sombrio, se tiver coragem”.
Clive Barker retorna à sua poderosa voz narrativa em grande estilo. EVANGELHO DE SANGUE é o sombrio, sangrento e brutal épico do terror, narrado pelo mestre inquestionável do gênero, e ansiosamente aguardado pelos fãs.
Clive Barker, autor de Hellraiser e Evangelho de Sangue
“Eu vi o futuro do terror, seu nome é Clive Barker.”
- STEPHEN KING, AO LER HELLRAISER EM 1986 -
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